O ASSASSINATO DE JESUS
Documentos importantes e textos históricos descobertos em Nag Hammadi admitem claramente a paixão e morte de Jesus.
Existe o Evangelho da Verdade atribuído a Valentino (teólogo gnóstico discípulo de Paulo) onde se narra que Jesus foi pregado a uma árvore e assassinado. Lembrando novamente o processo da Serpente do Gênesis Valentino diz que Jesus representa o fruto numa árvore do conhecimento (gnose) e sua visão e ato conferem a vida e não a morte.
O Evangelho da Verdade relata comoventemente a morte de Jesus:
“… o misericordioso e fiel, Jesus, foi paciente na aceitação dos sofrimentos… pois sabe que sua morte é vida para outros muitos… Ele foi pregado a uma árvore…Ele permitiu ser levado à morte pois a vida eterna o envolve como a melhor veste. Despindo-se dos andrajos perecíveis da matéria, ele se envolveu com o manto imperecível do espírito…”
Segundo Valentino a mensagem de Jesus é: “tornei-me muito pequeno para que através da minha humildade eu pudesse levá-los para a grande altura de onde caíram”.
Estes conceitos que hoje são tradicionais nas Igrejas Cristãs foram adotados somente duzentos anos depois da passagem da cruz: a discussão entre o Jesus humano e o Cristo Divino.
No início Valentino não foi aceito na Igreja. Mas, agora Valentino e os cristãos gnósticos são reconhecidos como os primeiros teólogos cristãos históricos.
Valentino e os gnósticos foram os primeiros em falar com palavras reais o que fizeram com Jesus: assassinato.
Fontes:
Os Evangelhos Gnósticos – Elaine Pagels – Cultrix
Nag Hammadi — R. Kuntzmann – Dubois – Ed. Paulinas